Na tarde dessa terça-feira (3), durante audiência na Câmara Municipal de Barreirinhas, o vereador e vice-presidente da Câmara Wilson Via Box – PRTB, suscitou dúvidas sobre um Projeto de Lei manejado pelo executivo municipal, cujo abrange questões pertinentes ao descarte, em massa, de lixo e resíduos sólidos produzido no município de Barreirinhas.
O PL foi encaminhado à Câmara Municipal no início de outubro pelo Prefeito Albérico Filho, o qual visa, em seu contexto, pôr fim ao antigo lixão da cidade, que está situado entre os bairros periféricos da Vila Esperança, bairro mais próximo, Canaã, Residencial Mundico Cosme e Cidade Nova.
O projeto prevê a criação de um aterro sanitário de forma compartilhada e sustentável, aplicando a coleta seletiva, eliminando os lixão, além de estabelecer parcerias com os catadores de lixo.
No entanto, o projeto funciona por meio de um consórcio público entre municípios, gerando, assim, menos despesas e economizando recursos.
A iniciativa foi analisada e estudada pelo Consórcio dos municípios da Região, o Conleste-MA, que entendeu como único meio viável o escolhido pela Prefeitura de Barreirinhas.
Segundo o prefeito, o projeto é uma alternativa eficiente e suficiente para solucionar o problema não somente dos moradores, mas também de melhoria e cuidado com o meio ambiente.
Contudo, o vereador, em sua fala, durante a sessão ordinária, indagou sobre como funcionará o projeto na prática e questionou sobre os acordos do consórcio.
A princípio, o parlamentar salientou acerca da necessidade emergencial de um local adequado para o descarte de lixo, e mencionou alguns problemas relatados por moradores da área onde funcionava recentemente o lixão, e argumentou que problemas de saúde são cada vez mais presentes na comunidade entorno e que, o mesmo, tem conhecimento de um caso de um morador da área que pegou um germe no olho e inclusive já gastou quase todos seus recursos com idas ao médico.
“Por isso a população quer e tem que ser retirado o lixão de onde estar, pois não há como sobreviver em um local como aquele” disse.
Após, o vereador questionou a praticidade do projeto em si. Ainda frisou que o projeto da Conleste-MA, no que se refere a usina de carbonização é vago, pois ainda não foi testado em nenhum estado brasileiro.
“É muito vago o projeto nem testado no Brasil foi ainda. Com eficácia, só tem na Itália, nós queremos uma medida para hoje que seja mudado dali. Nós, como parlamentar, iremos ser favorável à retirada dos moradores e não apenas medidas paliativas”, concluiu.
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