Pelo menos 25 pessoas morreram em setembro na Rússia após consumir vodcas adulteradas, e 14 suspeitos já foram detidos. As autoridades russas investigam a venda de bebidas produzidas por vendedores não autorizados.
De acordo com exames periciais, oito das mortes foram confirmadas como causadas por intoxicação por metanol. Uma pessoa permanece internada em estado grave em um hospital local, informou a agência estatal Ria.
Informações preliminares apontam que o envenenamento ocorreu no distrito de Slantsy, onde as bebidas falsificadas foram distribuídas. A promotoria regional confirmou que várias pessoas consumiram produtos adulterados e registrou o início das investigações.
Os primeiros detidos foram uma professora de jardim de infância, de 60 anos, e um aposentado de 78 anos. Segundo a rede de televisão russa REN TV, a mulher forneceu o álcool, que o idoso fabricou e engarrafou em uma instalação improvisada. Outros 12 suspeitos de participação na distribuição também foram presos.
Durante as buscas, mais de 1.300 litros de bebidas alcoólicas falsificadas foram apreendidos. Três processos criminais foram abertos, e o gabinete do promotor público de São Petersburgo realiza inspeções em locais de possível produção e armazenamento das vodcas adulteradas.
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