Após demissão em massa, vigilantes e porteiros terceirizados da empresa RM que prestam serviços para Secretaria de Educação do Estado (Seduc), denunciam que ainda não receberam os direitos trabalhistas.
Ao Difusora On, o vigilante Carlos André, contou que no final do ano passado houve um seletivo do estado. Na oportunidade, foi prometido que todos os porteiros e vigilantes já em exercício seriam realocados. No entanto, após resultado do concurso, os trabalhadores foram demitidos.
“São aproximadamente de 800 a 1.000 funcionários, nesta situação. Todos nós estamos desempregados. Lançaram o seletivo, porém, não foi cumprido o que foi prometido e ainda não chamaram nem 20% ”, diz Carlos.
Ainda segundo Carlos, após as demissões a empresa RM ainda não realizou os pagamentos dos direitos trabalhistas. “A Seduc diz que já realizou o repasse, no entanto, a RM alega que não recebeu o dinheiro”, conta ele. “Ainda não pagaram a rescisão, FGTS e o seguro desemprego”, completou.
O vigilante Risnan Sousa, diz que diante do desemprego se sente totalmente incapaz e injustiçado. Além disso, fala que os trabalhadores estão sendo cobrados pelo advogado do sindicato. Minha mãe está doente e sem emprego é difícil. Além de trabalhar e não receber as verbas trabalhistas, o advogado do sindicato também quer nosso dinheiro”, lamentou ele ao Difusora ON.
Diante desta situação, os vigilantes se reúnem na tarde desta terça-feira (19), em frente ao Sindicato dos Bancários (Centro de São Luís), para reivindicar os direitos trabalhistas.
O Difusora On solicitou nota à Seduc para falar sobre a situação dos vigilantes terceirizados mas, não obteve resposta. A Empresa RM também não se manifestou sobre o assunto.
A promessa
Em fevereiro, por meio de nota, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) informou que, dos 4.500 funcionários que prestavam serviços por meio de empresas terceirizadas, 80% deles fizeram o Seletivo nº 014/2023. Assim, os classificados seriam reincorporados a seus postos de trabalho em novo regime de contratação.
Além disso, disse que os seletivados seriam incorporados no quadro de vencimentos do estado, o que iria proporcionar qualidade de vida e segurança quanto a seus pagamentos. ( difusora on )
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