Os vibradores foram popularizados na década de 1970 em Nova York por pioneiras como a educadora sexual Betty Dodson. Mais que um simples brinquedo sexual, ele é uma poderosa ferramenta de autoconhecimento e emancipação sexual para as mulheres.
De acordo com a empresária e especialista em sexualidade Paula Aguiar, em entrevista anterior à coluna Pouca Vergonha, “longe de ser apenas um objeto de prazer, tornou-se um símbolo da liberdade sexual feminina. Desde então, temos testemunhado uma revolução silenciosa, mas poderosa, à medida que as mulheres assumiram o controle de seus corpos e vidas sexuais.”
Segundo a psicóloga e terapeuta sexual Beatriz Faria, todos deveriam experimentar os sex toys. “Para mulheres que vão usar pela primeira vez, eu indico o bullet, um vibrador pequeno e discreto. Para homens, o egg masturbatório é como se fosse uma capinha de silicone com texturas que encaixa no pênis”, detalha.
A especialista também comenta que tudo pode ser testado a dois, a três, a quatro… “Tem também lubrificantes, géis com sabores, outras coisinhas que podem ser gostosas de usar a dois”, afirma.
“Essa é parte da magia dos sex toys: são ótimas ferramentas para o autoprazer e autoconhecimento do próprio corpo, enquanto também servem para deixar relações a dois mais criativas e divertidas”, acrescenta Beatriz. (Metropoles/ Pouca Vergonlha)
Ao longo da história, tem sido nebulosa a discussão de certos tópicos, como futebol, religião, política e, é claro, liberdade sexual feminina. O empoderamento feminino está cada vez mais em pauta, e muitas mulheres que antes viam o assunto com tabus passaram a aderir aos sex toys e darem uma chance ao autoconhecimento que vem com a masturbação.
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