O turismo nordestino alcançou, em 2024, o maior número de empregos formais dos últimos seis anos, superando o patamar pré-pandemia.
Foram 433,3 mil trabalhadores empregados no setor, equivalentes a 18,6% das vagas formais do turismo no Brasil, segundo boletim temático inédito divulgado pela Sudene nesta sexta-feira (05).
A publicação analisa os indicadores sociais e econômicos associados à atividade, apontando os desempenhos expressivos da Região e os principais desafios estruturais enfrentados. O documento está disponível no site da Autarquia.
O estudo mostra que o turismo já representa 9,8% do PIB do Nordeste, a maior participação entre todas as regiões do País. Embora o segmento de sol e praia continue sendo o carro-chefe da atividade, outros atrativos vêm ganhando relevância, como o turismo de negócios, o cultural, o religioso e o ecoturismo.
No campo do emprego, a análise também revela contrastes. Bahia, Ceará e Pernambuco concentram quase dois terços das vagas, com destaque para o setor de alimentação, responsável por mais de 247 mil postos de trabalho. Apesar de ser o maior empregador, o segmento é também o de menor remuneração média: R$ 1.549. Já o transporte aéreo, que emprega um contingente muito menor, oferece salários que chegam a ser três vezes superiores.
O tempo médio de permanência no emprego foi de 40 meses, ligeiramente acima da média nacional (39,4 meses). O levantamento também aponta que a participação feminina no mercado formal do turismo é menor no Nordeste (45,6%) em comparação à média nacional (49,9%).
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