Tradição e descontração marcam a 12ª Festa do Vaqueiro em Paulino Neves

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Os vaqueiros celebraram com muita alegria a 12ª edição da Festa do Vaqueiro em Paulino Neves, um evento promovido pela Secretaria de Cultura com o total apoio do prefeito Raimundo Lídio.

Tudo começou no dia anterior, quando o prefeito, acompanhado da primeira-dama, esteve no povoado Buriti para conferir de perto os preparativos da festa, que começou cedo. A comunidade se uniu, e cada um assumiu suas tarefas. Enquanto os vaqueiros cortavam e separavam as carnes, as mulheres preparavam a comida para o dia seguinte. E se você pensa que tudo isso é feito de qualquer jeito, está enganado. Enquanto o povo trabalha, a carne assada no fogão a lenha é temperada com muito “pé de serra”, tudo sob o olhar atento dos anfitriões, Seu João Bento e Dona Maria Dalva, que foram os precursores da festa.

O prefeito Raimundo Lídio, confraternizando com todos, expressou seu entusiasmo com mais uma edição da Festa do Vaqueiro.

Este evento movimenta a economia local, e logo no dia anterior, os barraqueiros também se mobilizam, preparando suas barracas para o dia seguinte, repleto de muitas atividades e programação.

 

No dia seguinte, a movimentação dos vaqueiros começou logo na madrugada, na residência do seu Vavál, local de encontro e partida da cavalgada. Um café da manhã tradicionalmente é oferecido para os vaqueiros. Um lugar exuberante, cortado pelo rio Carrapato, que em sua configuração embeleza o momento com o contraste suave e a rusticidade do sertão representado pelo vaqueiro.

Velhos e crianças se misturaram na manutenção da tradição. O prefeito Raimundo Lídio, principal fomentador da festa, chegou à residência de seu Vavá, juntamente com seus secretários, vice e primeira-dama, e confraternizou com os vaqueiros, que o receberam com muita alegria.

Após o delicioso café da manhã, os vaqueiros partiram do povoado Carrapato em direção ao povoado Buriti, levando consigo fé, esperança e uma força característica profundamente enraizada no sertanejo. Acompanhando-os estavam Raimundo Lídio e sua primeira-dama, que, mesmo sob o sol escaldante, demonstravam disposição inabalável para manter viva a tradição. Todo o esforço era recompensado pelas belas paisagens ao longo do trajeto e pela alegria compartilhada entre todos.

É notável que a cultura dessa maravilhosa festa será preservada por muitas gerações, pois pais e avós compartilham essa jornada com seus filhos e netos.

Durante o trajeto, uma parada importante é sempre realizada em um local conhecido como “mata-burro”, onde o prefeito distribui senhas aos vaqueiros para concorrerem a prêmios na chegada ao povoado Buriti.

No povoado Buriti, palco do evento, uma multidão de pessoas esperava ansiosamente a chegada dos vaqueiros. Mesmo após enfrentar muita poeira, eles chegaram ao povoado e se confraternizaram com todos. Após a chegada dos vaqueiros, ao som de muitos repentes, a animação contagiou a todos. Seu João Bento, sempre atento a cada detalhe do evento, celebrava junto com todos. Após essas atividades, uma missa foi realizada e cânticos de louvor ao Criador refletiram a religiosidade de cada vaqueiro.

A festa começou  por meio de uma promessa feita ao Santo São Gonçalo que Dona Dalva e Seu João, como forma de gratidão, realizam todos os anos uma missa no povoado Buriti. O nome “Festa do Vaqueiro” foi dado pelo atual prefeito Raimundo Lídio, como um gesto de valorização dos cavaleiros da região.

 

Este ano marcou a 12ª edição da Festa do Vaqueiro, e um dos destaques foi a criação de um projeto de lei de autoria do vereador Jorge Bernardo (PT), que propõe a inclusão da Festa dos Vaqueiros no calendário cultural do Estado.

Mais uma vez, a Festa do Vaqueiro marcou a a renovação da tradição e o sinônimo de luta e esperanças e dias melhores

 

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Da Redação

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