Trabalhadores da Petrobras anunciaram, nesta quarta-feira (10/12), a aprovação de uma greve nacional a partir da meia-noite da próxima segunda-feira (15/12), depois do fracasso das negociações entre a companhia e a Federação Única dos Petroleiros (FUP), que representa a categoria.
Segundo os trabalhadores, a contraproposta apresentada pela Petrobras para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) foi “insuficiente”. A nova proposta foi entregue pela petroleira na terça-feira (9/12).
Entre os principais pontos que estavam em discussão, estão a busca por uma solução negociada para os Planos de Equacionamento de Déficit (PEDs) da Petros – o que afeta diretamente a renda de aposentados e pensionistas.
Petros é a Fundação Petrobras de Seguridade Social, um fundo de pensão criado em 1970 pela Petrobras para gerenciar planos de aposentadoria complementar para seus empregados. Trata-se do segundo maior fundo de pensão do país.
Os trabalhadores também defendem o que chamam de aprimoramentos no plano de cargos e salários, além de garantias de recomposição sem aplicação de mecanismos de ajuste fiscal.
“Com a rejeição da segunda contraproposta, os sindicatos notificarão a empresa sobre a paralisação na sexta-feira”, informou a FUP.
“Se a empresa não levar em consideração os três eixos aprovados pela categoria, não temos por que submeter essa contraproposta às assembleias”, afirmou o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.


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