
O ministro Dias Toffoli viajou para a final da Libertadores em Lima em 29 de novembro — no mesmo voo particular que o advogado Augusto de Arruda Botelho, defensor de um dos réus no caso do Banco Master. A viagem ocorreu um dia após Toffoli ter sido sorteado como relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF).
Dias depois, Augusto de Arruda Botelho protocolou um recurso relacionado ao caso. No mesmo dia, Toffoli decretou “sigilo máximo” sobre o inquérito e determinou que o processo fosse remetido ao STF. Em declaração, o ministro admitiu que embarcou no voo como “carona”, mas garantiu que nenhum tema referente ao processo foi discutido durante a viagem.
A coincidência entre a viagem e a relatoria reacende questionamentos sobre o que pode configurar conflito de interesses ou impacto na imparcialidade do julgamento. O episódio provocou debates públicos sobre ética no Judiciário e transparência nos processos que envolvem grandes investigações.
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