Taxista é encontrado morto com sinais de tortura em São Luís

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Um taxista, identificado como José Manuel Rebelo Sousa, de 61 anos, foi encontrado morto na manhã deste domingo (1º) no bairro Divinéia, em São Luís.

A vítima estava desaparecida desde a tarde de sábado (30) após realizar uma corrida de táxi com uma mulher, um homem e um adolescente. O taxista não conseguiu mais ser localizado pela família que acionou a polícia sobre o desaparecimento.

Quatro suspeitos foram capturados e prestaram depoimentos à polícia nesse domingo (1º). Os presos são Cosmo Antônio de Sousa e Sousa, de 21 anos, e Tiego Medeiros Silva, de 32. Os outros dois apreendidos são adolescentes. Segundo o delegado, Cosme Antônio vai responder por latrocínio, ocultação de cadáver e associação criminosa qualificada e Tiego vai responder por participação na ocultação de cadáver.

Um adolescente confessou a participação no crime e levou os policiais até o local onde o corpo estava. No local foram encontrados documentos e objetos pessoais de José Manuel.

Outros dois suspeitos estão foragidos. Eles foram identificados como Vovozinha e Gabriel conhecido como “Piloto”. O veículo roubado pelos bandidos já foi localizado e apreendido.

De acordo com a Polícia Militar, a principal suspeita é que o trio tenha assaltado o veículo, praticado inúmeros assaltos pela cidade e em seguida, tenha assassinado o taxista. O veículo da vítima ainda não foi encontrado. O corpo será encaminhado para passar por perícia no Instituto Médico Legal (IML) e o caso será investigado.

O delegado Felipe Freitas da Superintendência Estadual de Homicídios e Proteção a Pessoas (SHPP) detalhou como bandidos praticaram um crime bárbaro.

O taxista foi morto a golpes de faca no pescoço após ter sido torturado. O corpo foi encontrado amarrado e enterrado em uma cova rasa no fundo de uma casa abandonada, perto de onde a vítima morava.

Inicialmente, os suspeitos do crime pretendiam tomar um táxi na Cohab, mas três deles acabaram mudando de ideia e foram até um posto de táxi do retorno do Olho-d’Água. De lá foram diretamente ao cativeiro, na travessa Argentina, na Divineia, onde a vítima foi torturada.

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Da Redação

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