Taxa de desemprego recua no país, mas a Bahia ainda detém vice-liderança no ranking nacional

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Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desta sexta-feira (22) apontam queda na taxa de desemprego do país, com 6,4% no terceiro trimestre de 2024 em relação ao segundo trimestre deste ano, que ficou com 6,9%.

Este é o menor índice da série histórica que iniciou em 2012, conforme informações de o jornal O Globo. No entanto, apesar de ter queda nas taxas, a Bahia ainda está entre os maiores índices do país, com 9,7%.

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Ao todo, dez estados conquistaram as menores taxas de desemprego na série histórica. Foram: São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, além de estados como Rondônia, Amapá, Ceará, Paraíba, Alagoas, Sergipe e Espírito Santo. No país, três polos estaduais registraram taxas inferiores a 3%.

Entretanto, teve estado que superou a marca de 10%, a exemplo de Pernambuco. Os destaques foram para São Paulo, que atingiu a taxa de 6%, e Mato Grosso chegou à mínima de 2,3%.

O analista de pesquisa do IBGE, William Kratochwill, ressalta que deve ser levado em consideração que cada estado possui as suas particularidades.

Quando comparado ao trimestre anterior, sete estados tiveram quedas. Foram eles: Bahia, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Rondônia.

“Esse é um período em que as indústrias iniciam o ciclo de contratações voltado à produção e formação de estoques, visando a atender ao aumento do consumo no final do ano. No último trimestre, a ocupação na indústria registrou um acréscimo de mais de 400 mil vagas”, destaca Kratochwill.

O tempo de procura também teve recuo em mais de 10% e registrou o menor valor para um terceiro trimestre desde 2014. Kratochwill associa isso ao atual cenário da economia. “Como consequência, reduz-se o número de pessoas que estavam há mais de dois anos procurando por uma ocupação”, disse.

Menores taxas de desemprego:

  • Rondônia: 2,1%
  • Mato Grosso: 2,3%
  • Santa Catarina: 2,8%
  • Mato Grosso do Sul: 3,4%
  • Paraná: 4%
  • Espírito Santo: 4,1%
  • Tocantins: 5%
  • Rio Grande do Sul: 5,1%
  • Goiás: 5,1%
  • São Paulo: 6%
  • Roraima: 6,2%

Maiores taxas de desemprego:

  • Pernambuco: 10,5%
  • Bahia: 9,7%
  • Rio Grande do Norte: 8,8%
  • Distrito Federal: 8,8%
  • Rio de Janeiro: 8,5%
  • Sergipe: 8,4%
  • Amapá: 8,3%
  • Amazonas: 8,1%
  • Piauí: 8%
  • Paraíba: 7,8%
  • Alagoas: 7,7%
  • Maranhão: 7,6%
  • Acre: 7,4%
  • Pará: 6,9%
  • Ceará: 6,7%

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Da Redação

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