A comitiva era liderada pelo advogado colombiano Pedro Vaca Villarreal, relator especial para a Liberdade de Expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). O colegiado faz parte da OEA.
Segundo a reportagem, Bolsonaro afirmou que Moraes ajustaria depoimentos, faria pesca probatória e prenderia suspeitos sem que haja denúncia formalizada. O ex-presidente disse ainda ser alvo de “perseguição política”.
A notícia foi muito mal recebida por Moraes e outros ministros do STF. Segundo apurou a coluna, Moraes fez chegar à defesa de Bolsonaro que não gostou nem um pouco das acusações feitas contra ele.
A conversa com a comitiva da OEA também foi criticada por alguns aliados políticos e até advogados ligados a Bolsonaro. A avaliação é de que os ataques a Moraes agora só atrapalham o ex-presidente na esfera jurídica.
Como noticiou a coluna mais cedo, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, deve denunciar Bolsonaro, nos próximos dias, em alguns inquéritos nos quais o ex-presidente foi indicado pela Polícia Federal.
O encontro de Bolsonaro com Pedro Vaca foi intermediado pelo advogado Paulo Cunha Bueno, que atua na defesa do ex-presidente nos principais processos dos quais o ex-mandatário é alvo no Supremo.

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