O Supremo Tribunal Federal (STF), após condenar Jair Bolsonaro (PL) e sete de seus aliados, ainda tem pela frente, nos próximos meses, novos julgamentos relacionados à tentativa de golpe de Estado, além de possíveis decisões sobre a prisão do ex-presidente e o avanço de investigações.
A expectativa da Corte, porém, é de uma mudança de foco a partir de 2026. A meta é concluir, até o final deste ano, a análise dos demais núcleos ligados ao plano golpista e iniciar o período eleitoral com um cenário de menor conflito. A posse do ministro Edson Fachin na presidência do STF, prevista para daqui a duas semanas, também é vista como um elemento que pode contribuir para reduzir as tensões.
Membros do Supremo Tribunal Federal admitem, porém, que o cenário de instabilidade deve continuar no curto prazo. O processo envolvendo as emendas parlamentares — que já gerou atritos entre o Congresso e o Judiciário — está sob relatoria do ministro Flávio Dino. Avaliações internas apontam que essas investigações tendem a ganhar ainda mais destaque até o final do ano, à medida que as apurações avancem.
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