STF encerra sessão e decisão sobre tentativa de golpe fica para quarta

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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu nesta terça-feira (25) o julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras sete pessoas por tentativa de golpe de Estado.

A análise do caso será retomada na quarta-feira (26), às 9h30. Nesta terça, o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, leu o parecer sobre a denúncia. Depois, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, responsável pela denúncia contra os investigados, se manifestou.

Em seguida, os advogados dos oito denunciados se pronunciaram e apresentaram seis questionamentos processuais aos ministros da Primeira Turma. Todos os pedidos foram rejeitados.

Segundo o presidente da Primeira Turma, Cristiano Zanin, o julgamento será retomado na quarta com a votação sobre o recebimento ou a rejeição da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Caso os ministros aceitem a denúncia da PGR, os investigados se tornarão réus e passarão a responder ao processo na Suprema Corte, onde poderão ser considerados culpados ou inocentes.

Denúncia

A Suprema Corte realizará os julgamentos seguindo a divisão da denúncia da Procuradoria-Geral da República, que separou os 34 denunciados em cinco núcleos.

Nesta terça, a Suprema Corte iniciou o julgamento da denúncia contra o primeiro núcleo. A análise será retomada na quarta. Além de Bolsonaro, integram o grupo:

  • Jair Bolsonaro, ex-presidente da República
  • Mauro Cid, tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro;
  • Walter Braga Netto, general que foi ministro da Defesa e da Casa Civil no governo de Bolsonaro, além de ter sido candidato a vice-presidente em 2022;
  • Alexandre Ramagem, deputado federal e ex-presidente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Bolsonaro;
  • Almir Garnier, almirante de esquadra que comandou a Marinha no governo de Bolsonaro;
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça no governo Bolsonaro;
  • Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro;
  • Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa de Bolsonaro.

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Da Redação

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