Conhecido pela capacidade de mobilização nas ruas e nas redes sociais, o bolsonarismo já andava agitado desde o dia 9 de julho, quando o presidente americano Donald Trump impôs tarifa de 50% à importação de produtos brasileiros a pretexto de fazer o país, entre outras coisas, “deixar Bolsonaro em paz”. Inicialmente na defensiva, em razão da repercussão negativa da medida, os apoiadores mais entusiasmados do ex-presidente entraram em alvoroço na sexta-feira 18, quando a Polícia Federal bateu à porta dele para fazer busca e apreensão e, principalmente, levá-lo para colocar uma tornozeleira eletrônica imposta pelo ministro Alexandre de Moraes em razão da possibilidade de fuga em meio à reta final do julgamento da trama golpista, em que é o principal réu. A medida desencadeou uma espiral de tensão, que chegou ao ápice na segunda 21, após Bolsonaro protagonizar um estardalhaço na Câmara, onde se disse “humilhado” e vítima de “covardia” e anunciou que “vamos enfrentar a tudo e a todos”. O episódio colocou o ex-capitão ainda mais sob pressão, com o risco de ter a prisão preventiva decretada (medida descartada e convertida em advertência na quinta 24) — e gerou uma escalada na mobilização do núcleo duro de seus apoiadores, no Parlamento e na internet, baseada na vitimização do seu líder e na radicalização do discurso.
Sob risco de ser preso, Bolsonaro mobiliza a base com estratégia de vitimização
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