A Síndrome do Sono Insuficiente é um distúrbio causado pela redução crônica do tempo de sono, geralmente por escolhas de estilo de vida ou demandas excessivas do dia a dia. Ao contrário da insônia, a pessoa consegue dormir, mas não o suficiente para restaurar o organismo. Os principais sintomas incluem fadiga constante, irritabilidade, dificuldades de concentração, lapsos de memória e alterações de humor. A longo prazo, a falta de sono pode contribuir para problemas mais graves, como ansiedade, depressão, obesidade, hipertensão e doenças cardíacas. O tratamento envolve ajustes na rotina, melhora da higiene do sono e, quando necessário, acompanhamento médico.
A privação de sono ou a má qualidade do descanso noturno pode comprometer a saúde física e mental, provocando fadiga, alterações de humor, prejuízo à memória, à atenção e à capacidade de concentração. De acordo com especialistas em medicina do sono, esse quadro pode contribuir para o desenvolvimento ou agravamento de transtornos como ansiedade, depressão e bipolaridade.
Quatro tipos de distúrbios estão entre os mais comuns: dificuldade para adormecer (insônia inicial), despertares frequentes durante a noite (insônia de manutenção), acordar muito cedo e não conseguir voltar a dormir (insônia terminal) e sono não reparador, quando a pessoa desperta cansada mesmo após horas de repouso.
A privação contínua de sono também afeta funções cognitivas importantes, como tomada de decisões, planejamento, raciocínio lógico e retenção de informações. Em casos mais graves, pode prejudicar a estabilidade emocional e a produtividade.
Distúrbios respiratórios, como ronco e apneia obstrutiva do sono, agravam o quadro. A apneia é caracterizada por pausas na respiração durante o sono, o que reduz a oxigenação do cérebro e pode levar à morte de células nervosas. Além disso, está associada ao aumento do risco de doenças cardiovasculares, metabólicas e sonolência excessiva durante o dia.
Estudos indicam que uma parcela significativa das queixas em consultórios especializados está relacionada ao sono, e a maioria dos casos envolve distúrbios como ronco e apneia. Especialistas alertam para a importância de buscar diagnóstico e tratamento adequado, especialmente quando os sintomas comprometem a qualidade de vida.
Busca por ajuda profissional especializada
A otorrinolaringologista Aliciane Mota ressalta que, diante de transtornos do sono, especialmente a apneia, é essencial buscar rapidamente um especialista em Medicina do Sono. “Procure um médico, que poderá envolver outros profissionais da saúde, como fisioterapeuta, fonoaudiólogo, psicólogo do sono ou dentista. O tratamento é multidisciplinar”, explica.
A psicóloga Mônica Müller destaca a importância de uma avaliação individualizada. “Cada pessoa tem um ritmo e uma necessidade de sono próprios. O especialista em sono avalia quantas horas são realmente necessárias para cada paciente durante o tratamento”.
Ela ainda reforça que o sucesso do tratamento se traduz em o paciente conseguir adormecer rapidamente, manter o sono por toda a noite e despertar renovado, com energia suficiente para realizar suas atividades diárias, um indicador claro de melhora na qualidade de vida.
+ There are no comments
Add yours