Silas Sousa contesta acusações do ICMBio: “Estou desatualizado, não irregular”
Silas alega questões burocráticas e falta de informações claras sobre seu status.
Silas Sousa, motorista de carro que se envolveu em uma confusão com um fiscal do ICMBio, veio a público recentemente para contestar as acusações feitas pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). O ICMBio alegou que Silas não possuía autorização válida para exercer suas atividades na área protegida, porém, Silas defende sua integridade afirmando que trabalha na região há mais de oito anos e que a situação atual é fruto de problemas burocráticos.
O motorista esclarece que, devido a complicações administrativas, seu crachá de autorização não foi atualizado em 2023, como deveria ter sido, mas apenas em 2024, o que ele afirma ter comunicado ao ICMBio. Silas argumenta que, ciente da necessidade de trabalhar para sustentar sua família, ele buscou manter suas atividades, mesmo que temporariamente desatualizado em relação à documentação.
Questionado sobre a ausência de um Boletim de Ocorrência (B.O) em relação ao incidente com o fiscal do ICMBio, Silas explica que a falta de informações adequadas por parte do órgão impediu que ele tomasse medidas legais. Segundo ele, o fiscal não forneceu seu nome durante a abordagem, tornando impossível identificá-lo de forma adequada.
Silas relata que, durante o encontro com o fiscal, ele cooperou plenamente, entregando seus documentos sem hesitação. Alega que, após a discussão sobre sua autorização, decidiu seguir viagem e resolver a questão no dia seguinte. Foi nesse momento que o fiscal, de acordo com Silas, sacou uma arma, intensificando a tensão da situação.
Por fim, Silas também nega ter se reunido recentemente com representantes do ICMBio, contradizendo informações do órgão. Ele insiste que sua prioridade é sua subsistência e a de sua família e que está disposto a resolver quaisquer problemas burocráticos pendentes com as autoridades competentes.
O caso de Silas Costa levanta questões importantes sobre a complexidade das regulamentações ambientais, a burocracia enfrentada pelos trabalhadores locais e a necessidade de comunicação eficaz entre os órgãos governamentais e os membros da comunidade que dependem da pesca para sua sobrevivência.
Vale ressaltar que Silas tem autorização e cadastro para fazer o trafego de pessoas.
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