Uma jovem que engravida do próprio Satanás e adquire poderes durante a gestação diabólica; essa é a trama de umas das recentes e controversas produções da Disney+, Pauline. A série alemã, que foi rejeitada pela Netflix e acabou conseguindo aval da concorrência, tem sido alvo de alertas por parte de pais e grupos preocupados com o conteúdo que crianças e adolescentes estão consumindo.
– Deixe-me ser claro: Pauline não é apenas mais uma peça de entretenimento. Esta produção retrata Satanás como um parceiro romântico! Ao normalizar e promover tal relacionamento, Pauline envia uma mensagem perigosa aos jovens espectadores de que a associação com demônios, Satanás e o mal é aceitável e até desejável – advertiu Ted Baehr, fundador do site cristão Movieguide.
Pauline foi produzida pelos mesmos criadores da série Como Vender Drogas Online (Rápido), da Netflix. A produção da Disney conta a história de uma protagonista de 18 anos que, durante uma noitada, acaba tendo relações sexuais com um rapaz chamado Lukas. Ao tomar conhecimento da gravidez e relatar para o pai do bebê, ela descobre que o parceiro é nada mais, nada menos que o diabo encarnado. A série mistura tal narrativa com temáticas adolescentes.
Por muito tempo, a série foi e continua sendo um projeto muito próximo de nossos corações. Estamos emocionados que o Disney+ ame essa história de amadurecimento tanto quanto nós e que agora possamos começar a filmar com um elenco e uma equipe tão incríveis- disseram os produtores ao portal Deadline quando a Disney+ deu sinal verde para as gravações.
O portal cristão MovieGuide chegou a arrecadar fundos para fazer propagandas contra a série e encorajou pais a assinarem uma petição para que a obra não fosse ao ar. Entretanto, Pauline acabou sendo lançada em maio de 2024. No Brasil, ela foi retirada do catálogo um mês após a estreia, indicando que o público de nosso país desaprovou ou não se interessou pela série.
– Ultimamente, os filmes de “maioridade” da Disney estão fora de sintonia com aquilo a que os pais querem que seus filhos assistam. Eles costumam enviar conteúdo com temas sobre bruxaria, sexo e violência. Não podemos deixar que esse conteúdo distorcido e perturbador corrompa os valores e as crenças de nossos filhos – denunciou Ted Baehr.
Essa não é a única produção recente da Disney que tem causado polêmica. Em 2022, a empresa teve um prejuízo de 100 milhões de dólares (R$ 564 mil) com os filmes Lightyear e Mundo Estranho, que foram boicotados por parte do público. No caso de Lightyear, há um beijo lésbico, enquanto Mundo Estranho retrata um casal gay que quer se assumir para os familiares.
( pleno News )
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