Na votação do relatório da CPI Mista dos Atos de 8 de Janeiro, realizada recentemente, uma série de deputados e senadores expressou críticas contundentes à senadora Eliziane Gama, que atuou como relatora da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito). Algumas declarações foram particularmente ásperas, com membros do Congresso chamando-a de “vergonha para o Senado”.
Alguns parlamentares foram ainda mais incisivos, destacando a ligação religiosa da senadora com o cristianismo e alegando que ela envergonha o povo cristão ao sugerir que patriotas foram presos injustamente no contexto dos eventos de 8 de janeiro.
Um senador revelou que a senadora teve que restringir os comentários em suas redes sociais devido à natureza agressiva das críticas recebidas. Além disso, destacou que Eliziane Gama tem sido hostilizada em sua terra natal, o Maranhão, particularmente em uma igreja que frequenta.
Um deputado foi ainda mais longe, questionando como uma senadora que se declara cristã pode desempenhar um papel tão medíocre na política. Ele argumentou que a história julgará as ações de Eliziane Gama e sugeriu que o povo maranhense expressará sua opinião nas urnas.
A polêmica gerada em torno da atuação de Eliziane Gama na CPMI dos Atos de 8 de Janeiro reflete as divisões e tensões presentes na política brasileira, onde diferentes atores têm visões conflitantes sobre eventos e figuras públicas. Eliziane Gama, por sua vez, segue enfrentando críticas e desafios em sua carreira política.
Por Orlando Moraes
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