
Nove em cada dez brasileiras já sofreram algum tipo de violência ao se deslocar à noite para atividades de lazer. A maior parte desses casos envolve abordagens de cunho sexual, como cantadas invasivas, importunação e assédio.
O relatório mostra ainda que, para pelo menos 10% das mulheres, trajetos feitos para descansar ou se divertir — seja para bares, restaurantes, baladas ou eventos culturais — resultaram em estupro. Entre mulheres da comunidade LGBTQIA+, esse índice chega ao dobro.
O levantamento, elaborado pelo Instituto Patrícia Galvão em parceria com o Locomotiva e com apoio da Uber, destaca que o medo de 98% das brasileiras que circulam à noite não é infundado. Os dados indicam que o risco de agressões aumenta quando fatores como raça, orientação sexual e identidade de gênero se somam à condição de ser mulher.


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