A recondução de Cacate Corrêa à presidência da Câmara Municipal de Barreirinhas por mais dois anos teve impacto direto no cenário político local, enfraquecendo outros vereadores e lideranças que, em momentos anteriores, buscaram protagonismo na cidade e no grupo político que atualmente comanda a gestão municipal.
Entre os nomes afetados estão o ex-pré-candidato a prefeito Gilvan Cabral e a ex-vereadora Irlanda Batista, ambos já citados em articulações políticas para futuras disputas majoritárias.
Gilvan Cabral iniciou 2023 em ascensão política, lançando-se como pré-candidato a prefeito e integrando-se ao grupo dos Vales, liderado por Vinícius Vale. Foi um dos primeiros a aderir ao grupo, sonhando com uma vaga de vice na chapa majoritária. No entanto, acabou se contentando com a candidatura a vereador.
Na Câmara, Gilvan era visto como possível protagonista, mas não conseguiu nem a presidência nem a vice-presidência em nenhuma das duas eleições realizadas para a Mesa Diretora. Com isso, sua projeção política foi esvaziada, abrindo espaço para Cacate Corrêa se firmar como uma das principais lideranças do grupo Vale rumo a 2028.
Já Irlanda Batista, que chegou à Câmara com o apoio político do então prefeito Amílcar, comandou a Casa por quatro anos e saiu com expectativas de manter forte liderança política. No entanto, após se reeleger vereadora, não conseguiu liderar a oposição ao grupo Vale e acabou se aliando à gestão Vinícius Vale, o que minou sua imagem como alternativa política para o futuro de Barreirinhas.
Com a nova eleição da Mesa Diretora, Cacate Corrêa consolida seu espaço, enquanto antigos protagonistas políticos perdem fôlego e visibilidade no cenário local.
Editorial Imaranhão
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