Rayssa Leal mira tetracampeonato da SLS Super Crown São Paulo 2025

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A skatista maranhense Rayssa Leal entra na SLS Super Crown 2025, em São Paulo, com a chance de conquistar o tetracampeonato consecutivo da principal competição de street do mundo. O evento será disputado nos dias 6 e 7, no Ginásio do Ibirapuera, e promete casa cheia para acompanhar o desempenho da brasileira, que se consolida como um dos maiores nomes do skate mundial.

A poucos dias de completar 18 anos, Rayssa Leal encara aquele que considera seu “verdadeiro vestibular”: competir no nível mais alto do skate mundial. A maranhense brinca dizendo que o desafio é mais difícil que o Enem, mas chega confiante e motivada pelo apoio do público brasileiro.

SLS Super Crown: dois dias de prova e altas expectativas

SLS Super Crown 2025 será disputada em dois dias, assim como o Enem, e reúne as melhores skatistas do mundo. Rayssa lembra que estreou na SLS em 2019, aos 11 anos, quando terminou em 13º lugar, e vê a evolução desde então.

“Vou dizer que o skate é mais difícil”, brincou a maranhense, ao comparar o campeonato ao vestibular.

Mesmo acostumada à competição, ela reconhece a pressão, mas garante estar pronta para entregar seu melhor desempenho.

“É um sonho competir no Brasil. Moro no Maranhão, mas me sinto andando na pista de casa. Espero acertar todas as manobras e fazer uma final incrível”, afirmou.

Rayssa Leal e os planos para o futuro

Além do skate, Rayssa Leal já pensa no futuro acadêmico e profissional. Recém-formada na escola em que estudou desde o quarto ano, ela revela planos de cursar administração e, futuramente, trabalhar como empresária no universo do skate.

“Pretendo prestar vestibular sim. Quero, no futuro, trabalhar com a galera do skate, agenciar atletas. Mas ainda tem muito skate pela frente”, disse.

Por enquanto, a prioridade é viajar, produzir videoparts e treinar para manter o protagonismo no cenário mundial.

Despedida da escola e desafios da rotina de atleta

Rayssa contou que a despedida da escola foi marcada por forte emoção.

“Chorei horrores. Estava na mesma escola desde o quarto ano. É difícil para atletas no Brasil, porque precisamos viajar e nem sempre temos aulas online.”

Ela relembra a rotina cansativa de viagens e estudos, que muitas vezes começava antes do amanhecer.

Saúde mental como pilar da carreira

Lidando com pressão dentro e fora das pistas, Rayssa Leal destaca o papel fundamental do acompanhamento psicológico.

“Meu trabalho com a minha terapeuta é um dos pilares mais importantes para lidar com esses momentos.”

A maranhense chega à etapa de São Paulo preparada e com serenidade para buscar mais um título histórico na SLS Super Crown.

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Da Redação

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