O presidente da Rússia, Vladimir Putin, telefonou para o líder venezuelano, Nicolás Maduro, para expressar seu apoio em meio à escalada de tensão com os Estados Unidos. O contato ocorreu após forças norte-americanas apreenderem um navio petroleiro próximo à costa da Venezuela no dia 10.
Em comunicado, o Kremlin afirmou que Putin manifestou “solidariedade com o povo venezuelano” e confirmou suporte à política do governo Maduro para proteger a soberania nacional. A embarcação apreendida transportava 1,1 milhão de barris de petróleo e, segundo o jornal The Washington Post, estava a caminho de Cuba.
O governo cubano reagiu, classificando a captura do navio como um “ato de pirataria” e uma “escalada na agressão americana”. Paralelamente, o líder de Belarus, Alexander Lukashenko, se encontrou com o embaixador venezuelano em meio a especulações de que poderia oferecer refúgio a Maduro caso ele deixe o poder.
A crise se intensificou após o presidente dos EUA, Donald Trump, declarar que os “dias de Maduro estão contados”. Segundo a agência Reuters, em um telefonema no dia 23 de novembro, Maduro teria indicado a Trump que estaria pronto para deixar a Venezuela em troca de anistia legal completa para si e sua família.

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