O Partido dos Trabalhadores (PT) lançou, nesta segunda-feira (29), um material de orientação jurídica voltado a influenciadores e ativistas digitais que atuam em defesa do governo. O documento traz alertas específicos sobre o uso de expressões como “fascista”, “genocida” e “corrupto”, recomendando que tais termos sejam utilizados apenas quando houver condenação judicial confirmada. O objetivo é evitar que os militantes se tornem alvos de processos na Justiça por danos morais ou calúnia.
A cartilha também estabelece critérios rigorosos para a publicação de vídeos nas redes sociais. A orientação pede que os produtores de conteúdo avaliem se as imagens expõem indivíduos específicos, crianças ou vulneráveis, além de priorizar o fato político em detrimento da vida pessoal dos envolvidos. O manual reforça a importância de manter um arquivo com links, vídeos originais e capturas de tela para assegurar a defesa jurídica em caso de questionamentos.
O material destaca que a crítica política deve ser fundamentada e comprovável para garantir a proteção legal dos influenciadores. Ao focar na segurança jurídica da militância, o partido busca profissionalizar a atuação digital e minimizar riscos processuais durante o debate político no ambiente virtual.


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