
O presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, convidou o ex-presidente Michel Temer a se filiar ao partido e se lançar candidato à Presidência da República em 2026.
Temer, que é presidente de honra do MDB e está na legenda desde 1981, foi sondado sob a justificativa de que o MDB está “dividido” e dificilmente garantiria legenda para uma candidatura própria ao Planalto.
A proposta tucana, porém, causou reação imediata no MDB. Integrantes da cúpula do partido classificaram a movimentação como uma “fofoquinha política bem sem vergonha”, atribuída a uma ala do PSDB que tenta “prejudicar um projeto nacional”.
Fontes ouvidas pela coluna Andreza Matais afirmam que o ex-presidente respondeu estar disposto a concorrer caso haja uma união de partidos de centro e centro-direita — incluindo PL, União Brasil, PP, PSDB, MDB e Republicanos — em torno de seu nome, cenário considerado improvável.
Enquanto isso, os partidos desse espectro político seguem priorizando o nome do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como principal alternativa para enfrentar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que já confirmou que buscará um quarto mandato.
Com dois ministros no governo Lula — Simone Tebet (Planejamento) e Renan Filho (Transportes) —, o MDB permanece dividido entre a ala governista e os que defendem lançar um nome próprio de oposição, adiando a definição para o próximo ano.


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