Professores fazem ato de paralisação pedindo pagamento de reajustes, em Barreirinhas

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Os professores da rede municipal de Educação do Município de Barreirinhas fizeram uma paralisação de advertência na manhã desta quinta-feira (14) para cobrar da atual gestão, revisão salarial, referente aos anos de  2018 e 2020.

No percurso, os professores passaram pela Câmara de Vereadores onde ficaram um pouco e pediram representatividade por parte dos parlamentares.

Outro local foi a Secretaria de Educação, onde os professores reivindicaram seus direitos e garantias e expuseram suas indignações.

No final do percurso, os educandos pararam em frente a prefeitura e assim como em toda caminhada, gritaram palavras de ordem e pediram respeito, além de exigir que tudo fosse cumprido.

Segundo os professores, o atual prefeito alega que o não pagamento dos direitos é devido à lei sancionada pelo presidente Bolsonaro que proíbe reajuste a servidores públicos até 2021 e um parecer do Tribunal de Contas do Estado.

Os professores argumentam que a lei não isenta pagamentos tratados antes de 2021, ou seja, a lei não atinge os reajustes, na qual os educandos estão reivindicando.

De acordo com o texto, a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios afetados pela calamidade pública decorrente da pandemia da covid-19 ficam proibidos, até 31 de dezembro de 2021, de conceder, a qualquer título, vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a membros de Poder ou de órgão, servidores e empregados públicos e militares.

Em suas colocações, os professores se disseram abertos ao diálogo, mas, se não acontecer, os mesmos irão parar suas atividades e assim tentar na base da lei que seja cumprido o pagamentos e os direitos respeitados.

O sindicato afirma ainda que a gestão passada deixou dinheiro em conta, sendo assim o pagamento é viável sem a necessidade de um parecer do TCE, que é um órgão fiscalizador e não de assessoria.

Para a coordenadora do núcleo Sinproesemma Barreirinhas, Leonildes Chaves, a luta e reivindicação é justa e os direitos têm que ser respeitados.

Já o vice-coordenador, Marcelo Conceição, viu com anormal a atitude do atual gestor, uma vez que o mesmo se elegeu com apoio dos professores e prometeu pagar todos os reajustes.

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Da Redação

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