Neste sábado, 29, um homem passou mal no povoado Mandacaru, em Barreirinhas, e sua família precisou pagar uma voadeira particular para transportá-lo, após alegar que não conseguiu atendimento da ambulancha do Atins.
De acordo com relatos de moradores, a embarcação de resgate não estaria funcionando adequadamente quando acionada. “Ligamos para o Corpo de Bombeiros do Atins e não conseguimos uma ambulância. Tivemos que pagar outra do nosso próprio bolso”, afirmou um familiar. Ainda segundo as denúncias, a ambulancha estaria com pagamentos pendentes a outras embarcações que costumam dar suporte ao serviço.
A situação gerou revolta na comunidade, que criticou a falta de assistência em momentos de urgência. “A ambulância está lá só de enfeite”, desabafou um morador.
Corpo de Bombeiros explica o ocorrido
Em resposta, o Corpo de Bombeiros afirmou que a ocorrência foi registrada como um caso de surto psicótico e que, inicialmente, a guarnição orientou os familiares a procurarem o Posto de Saúde de Mandacaru para avaliação médica.
A corporação informou que estava à disposição para atender a emergência caso o paciente não conseguisse atendimento na UBS. No entanto, destacou que o deslocamento até Mandacaru exige tempo, seja por terra ou pelo rio, e que, em casos de agressividade do paciente, seria necessário o apoio da Polícia Militar.
Ainda segundo os bombeiros, muitas vezes a população opta por realizar o transporte por conta própria sem aguardar o atendimento oficial.
O caso reacende o debate sobre a eficiência do atendimento de emergência na região e a necessidade de melhorias na estrutura de resgate.
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