A cidade de Presidente Juscelino vem ganhando destaque cada vez mais nos noticiários. Recentemente, o ” Imaranhão” divulgou uma reportagem sobre o caos na área educacional do município. Os problemas variam desde atrasos salariais até a falta de estrutura nas escolas.
O dilema que atualmente aflige o município de 11.356 habitantes, segundo o censo de 2022 do IBGE, é a questão da acessibilidade. O município, com 58 anos de fundação e atualmente sob a administração do prefeito Dr. Pedro Paulo Cantanhede Lemos do PL, é cortado pelo Rio Munin. A construção de uma ponte para ligar Presidente Juscelino a Cachoeira Grande é um sonho que se arrasta há quase 40 anos. Nossa equipe de reportagem visitou o município e documentou as dificuldades que os moradores enfrentam para realizar a travessia. Um desafio adicional é a travessia de veículos, que é feita por canoas adaptadas.
O anseio por essa ponte, que uniria os munícipios e que foi prometida desde o mandato do saudoso Jackson Lago, persiste, enquanto a população suporta a negligência. Em meados de março deste ano, o prefeito de Presidente Juscelino, Dr. Pedro Paulo, juntamente com o presidente da Câmara de Vereadores, Waguinho, Gilson Kerlys, e o prefeito de Cachoeira Grande, Cesar Castro estiveram na SINFRA para assinar o termo de cessão de uso do solo para a construção da tão almejada ponte. No entanto, até o momento, nenhum progresso foi visto.
No local onde ocorre a travessia de veículos, muitos proprietários já enfrentaram perdas significativas, já que seus carros acabaram caindo na água, resultando em prejuízos consideráveis.
A falta de compromisso por parte das administrações tanto de Presidente Juscelino quanto de Cachoeira Grande, bem como do Governo do Maranhão, diante dessa situação é alarmante. Ambos os municípios têm grande importância para o desenvolvimento do estado, e os residentes ainda precisam lidar com essa problemática.
O sonho da ponte, que não apenas facilitaria a mobilidade, mas também simbolizaria a união entre as comunidades, continua aguardando para se tornar uma realidade. Enquanto isso, os cidadãos de Presidente Juscelino persistem, enfrentando os desafios diários e esperando por uma solução que parece teimar em não se concretizar.
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