O promotor de Justiça Lincoln Gakiya foi a autoridade que detalhou os planos do Primeiro Comando da Capital (PCC) para assassiná-lo ou sequestrá-lo, além de revelar a tentativa de fuga “cinematográfica” de Marcola.
Gakiya, membro do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de São Paulo (MPSP), é uma figura central no combate à facção criminosa e foi o responsável pela transferência de Marcola (Marco Willians Herbas Camacho), líder máximo do PCC, para um presídio federal de segurança máxima.
Detalhes do Plano:
- Tentativa de Fuga de Marcola: O plano, que remonta a 2018, envolveria uma ação de grande escala com cerca de 80 mercenários, uso de armamento pesado (incluindo lança-mísseis e metralhadoras antiaéreas) e até helicópteros. A estratégia incluía ações coordenadas para bombardear a distribuição de energia da cidade, bloquear rodovias com caminhões em chamas e invadir a penitenciária de Presidente Venceslau (SP) para resgatar Marcola e outros 10 detentos.
- Ameaças a Gakiya: Desde a transferência de Marcola, Gakiya tornou-se um alvo prioritário da facção. Investigações recentes (outubro de 2025) desarticularam novos planos de assassinato, que envolviam o monitoramento minucioso de sua rotina, hábitos e locais frequentados, com uso de drones e aluguel de chácaras próximas aos seus trajetos.
As revelações foram feitas em diversas entrevistas e a partir de informações obtidas em operações policiais e investigações do Ministério Público, que interceptaram comunicações da cúpula do PCC.


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