Condenado pela morte da juíza Patrícia Acioli, em 2011, o tenente Daniel Santos Benitez Lopes foi demitido da Polícia Militar pelo governador Cláudio Castro. O ato foi publicado no Diário Oficial desta sexta-feira. Ao todo, 11 policiais militares foram condenados pelo assassinato de Patrícia. Nove deles foram excluídos dos quadros da corporação em 2014.
Benitez foi condenado, em dezembro de 2013, a 36 anos de prisão em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha. Na época, durante o julgamento, ele negou envolvimento no caso.
No ano passado, o ministro André Mendonça, do STF, negou um habeas corpus em favor do policial. Segundo o Ministério Público, ele foi um dos mentores do crime. Benitez está preso há 11 anos.
Acioli foi morta com 21 tiros, na porta da casa onde morava, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Na época, ela era titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, onde foi responsável pela prisão de mais de 60 policiais envolvidos em grupos de extermínio, milícias e outros crimes.
Outros envolvidos
Sammy dos Santos Quintanilha recebeu pena de 25 anos de reclusão em regime fechado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emboscada e para assegurar impunidade de outros crimes) e formação de quadrilha.
Além dele, também contam os nomes de Charles Azevedo Tavares, Carlos Adílio Maciel dos Santos (19 anos e seis meses), Jeferson de Araújo Miranda (26 anos), Jovanis Falcão (25 anos e seis meses), Alex Ribeiro Pereira (25 anos), Junior Cezar de Medeiros (22 anos), Sérgio Costa Júnior (21 anos), Handerson Lents Henriques da Silva (4 anos e seis meses). ( o Globo )
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