As tensões na base do presidente Lula no Nordeste para as eleições de 2026 são acompanhadas de perto pelo Palácio do Planalto, segundo a Folha de São Paulo. A escalada também integra o Maranhão, especialmente após o governador Carlos Brandão indicar que permanecerá no cargo até o fim do mandato.
Até então, vigorava a tese de que Brandão disputaria uma das duas cadeiras ao Senado Federal e apoiaria Felipe Camarão, na condição de candidato à reeleição. A ascensão de Orleans Brandão, entretanto, fez com que o governador revisse os planos.
Em declaração recente à Folha, Camarão não escondeu a frustração. “Sabe quem é o maior prejudicado com isso? É o Lula. Porque se o nosso time se divide aqui, como o Brandão está rachando o nosso time aqui, o maior prejudicado vai ser o Lula, porque a tendência é a votação dele cair aqui no Maranhão se a gente sair separado”, avaliou.
O imbróglio político acende o alerta no entorno do presidente, que vê no Maranhão um dos principais redutos de votos. Em 2022, Lula venceu com quase 72% no estado.
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