
O Pix, sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central, completa cinco anos no próximo dia 16 de novembro acumulando um impacto bilionário na economia do país. Desde 2020, empresas e consumidores economizaram R$ 117 bilhões ao migrarem operações de TED e débito — que têm taxas mais altas — para o sistema gratuito e instantâneo.
Hoje, o Pix já faz parte da rotina de 178 milhões de brasileiros, o equivalente a 75% da população, e possui mais de 900 milhões de chaves cadastradas. O volume financeiro movimentado impressiona: somente em 2025, o sistema já ultrapassa R$ 28 trilhões, e bateu recorde em setembro com 290 milhões de operações em um único dia.
Com o crescimento acelerado, aumenta também o foco na segurança. Em 2024, o sistema registrou R$ 6,5 bilhões em perdas por fraudes, o que pressionou o Banco Central a reforçar os mecanismos de proteção. Entre as medidas, destaca-se o MED Autoatendimento, conhecido como “botão de contestação”, que permite ao usuário questionar transações suspeitas. Uma nova atualização desse recurso será lançada em 23 de novembro, com melhorias no fluxo de resposta e na detecção de operações irregulares.
O balanço mostra que o Pix se consolidou como o principal meio de pagamento do país — e que o próximo desafio é torná-lo não apenas rápido e acessível, mas também cada vez mais seguro.


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