O procurador-geral da República, Paulo Gonet, arquivou um pedido de investigação contra o ministro do STF Alexandre de Moraes por considerar que não há provas concretas para sustentar as acusações de pressão sobre o Banco Central e de irregularidades em um contrato envolvendo sua esposa.
A apuração buscava verificar suspeitas de que Moraes teria pressionado o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, a respeito da fiscalização do Banco Master. Segundo Gonet, tanto o ministro quanto Galípolo negaram a ocorrência, e a narrativa permanece no “campo das suposições”.
O procurador-geral também avaliou um contrato de R$ 129 milhões entre o Banco Master e o escritório de advocacia de Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro, e concluiu não haver indícios de ilegalidade, classificando-o como um negócio jurídico entre particulares.
O pedido de investigação foi apresentado pelo advogado Ênio Martins Murad em 24 de dezembro. A decisão pelo arquivamento foi assinada por Gonet três dias depois, com a justificativa de “absoluta ausência de lastro probatório mínimo”.


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