SÃO LUÍS – Uma opção que a direção nacional do PT vinha trabalhando para encerrar o impasse do grupo lulista no Maranhão era colocar um terceiro nome como candidato ao governo do estado em 2026. Não seria nem orleans Brandão (MDB) e nem Felipe Camarão (PT). Mas sempre teve a pergunta: quem poderia ser esse terceiro nome que “traria a paz” entre palacianos e dinistas?
Lá por Brasília esse nome surgiu. O ministro de Esportes, André Fufuca (PP), agradou os petistas nacionais ao ponto de a possibilidade ser apresentada ao governador Carlos Brandão (sem partido) que prometeu pensar a respeito.
Mas por qual motivo seria o ministro este terceiro nome? Porque ele é visto como o único que transita entre os “dois mundos” (Palácio dos Leões e dinistas) com cargos no governo Brandão e amigos e ex-auxiliares do ex-governador Flávio Dino no ministério que comanda.
Parece que essa seria a saída para resolver o racha no grupo lulista no Maranhão. Mas a ideia não foi aceita por Carlos Brandão que disse que ouviu seus aliados e todos concordaram que a futura candiatura de Orleans Brandão avançou muito e que é irreversível que ele esteja na disputa.
Com isso, fica cada vez mais claro que Brandão não deixará a cadeira de governador e que a segunda vaga de candidato ao Senado será o ponto central da formação da chapa. Mas isso, claro, se o grupo palaciano tiver realmente o apoio do presidente Lula em 2026. Se tiver essa aliança com o petista, uma das vagas de candidato a senador é do pedetista Weverton Rocha.
Sobre a outra vaga, diante dos acontecimentos nacionais relacionados ao governo e as posturas do PP, partido de Fufuca, emedebistas e outras lideranças defendem o nome da ex-governadora Roseana Sarney. Para os defensores da tese, Roseana une o lastro eleitoral com o apoio “quase que certo” do presidente Lula na chapa que ela compor.
E a ideia vem crescendo ao ponto de até ter nome para primeiro suplente: o secretário Washington Oliveira, que é do PT, e já fez dobradinha com Roseana na chama majoritária de 2010.
O fato é que esse grupo lulista trabalha com o “tic tac” do relógio para conseguir fazer as suas definições.
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