Deputados estaduais da base do governo de Carlos Brandão (PSB) olham com preocupação da decisão do Palácio dos Leões de ter somente 30 deputados no rol de aliados após a “traição” de parte dos parlamentares que haviam declarado apoio a Iracema Vale (PSB) na nova eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa,
E essa preocupação se deve aos riscos de ter um grupo de oposição muito grande na Casa. Se somente 30 deputados forem considerados governistas, ficarão 12 de fora e estes sendo “tratados como oposição” como disse uma fonte palaciana à coluna.
Só que um grupo de oposição tão grande assim pode trazer problemas para o Leões desde votações importantes até desgastes do governo vindos da atuação na Assembleia e nas redes sociais feitas por esses deputados preteridos.
A aposta dos governistas na Assembleia é que os ânimos acirrados com a disputa de Iracema e Othelino Neto se dissolvam e um novo diálogo possa ser estabelecido com os chamados “traidores”.
O problema é que o clima pode não esfriar porque há no horizonte um estudo por parte da oposição para judicializar a eleição para presidente do Legislativo Estadual. O critério desempate pela idade e também o rito da sessão poderão ser questionados.
A ideia é ter um debate judicial quanto a constitucionalidade da regra levando assim uma ação para o Supremo Tribunal Federal (STF), que traz muito mais simbolismo neste acirramento dentro da Assembleia Legislativa.
Questionamentos
Da parte do rito, a oposição quer questionar a validade de parte da sessão da eleição para presidente.
Segundo os deputados ouvidos pela coluna, a reunião que foi feita no gabinete da presidência da Casa e também uma discussão forte nessa reunião podem levar ao questionamento do rito.
Além do tempo entre uma votação e outra. O fato é que a oposição quer deixar o ambiente tenso e desconfortável para o governistas.
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