O gabinete de segurança e assuntos políticos de Israel aprovou, nesta sexta-feira (08), o plano do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para ocupar a Cidade de Gaza. Segundo comunicado, a operação militar incluirá o fornecimento de ajuda humanitária e foi aceita porque “a maioria absoluta dos ministros” entendeu que o plano alternativo não garantiria a derrota do Hamas nem o retorno dos reféns. O governo também estabeleceu cinco princípios para o fim da guerra: desarmamento do Hamas, retorno de todos os sequestrados — vivos ou mortos —, desmilitarização e controle de segurança israelense sobre a Faixa de Gaza, além da criação de um governo civil que não seja ligado ao Hamas ou à Autoridade Palestina.
Na véspera, Netanyahu havia afirmado à TV americana Fox News que pretende ocupar toda Gaza ao final da guerra, mas negou querer anexar o território. O premiê disse que o objetivo é criar um “perímetro de segurança” para impedir novos ataques. “Nós não queremos ficar com Gaza, queremos um perímetro de segurança”, declarou a repórteres em Tel Aviv.
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