Nunes colocará GCMs nas 20 escolas municipais com mais violência de SP

Dois agentes ficarão em cada colégio. A prefeitura não deu previsão de data para que a vigilância chegue a todas as unidades municipais

São Paulo — Em meio à volta às aulas na rede municipal de educação, nesta quarta-feira (5/2), o prefeito Ricardo Nunes (MDB) anunciou que 20 escolas públicas de São Paulo terão atuação diária da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Questionada pelo Metrópoles, a prefeitura não especificou quais são as unidades atendidas.

O prefeito informou que dois agentes ficarão em cada colégio escolhido em período integral. “Vão agir conforme orientação dos diretores da escola”, disse à imprensa.

GCMs nas escolas

• Os agentes permanecerão na porta das escolas todos os dias.
• Inicialmente, foram selecionados 20 colégios com mais vulnerabilidade social e maior número de ocorrências.
• A base para a escolha das primeiras unidades de ensino atendidas são os dados do Gabinete Integrado de Proteção Escolar, órgão que compila números da GCM e do Núcleo de Apoio e Acompanhamento para Aprendizagem (Naapa).
• Ainda não há previsão de data para que a vigilância chegue a todas as 1.500 unidades municipais.
• O ano letivo na rede seguirá até 19 de dezembro.

Como parte da agenda oficial, Ricardo Nunes acompanhou, ao lado do secretário municipal de Segurança Urbana, Orlando Morando, o retorno dos estudantes às atividades de ensino na EMEF Padre Serafin Martinez Gutierrez, em Artur Alvim, na zona leste. Segundo a gestão atual, há previsão de contratação de 2 mil novos guardas nos próximos anos.

A princípio, os agentes da GCM serão alocados nas unidades escolares mediante participação na Diária Especial por Atividade Complementar (DEAC), que possibilita ao servidor trabalhar nos dias de folga, sob o limite mensal de 10 diárias. De acordo com a prefeitura, mensalmente, são ofertadas em média 1.650 vagas.