Na China, mãe se desespera após ordem para ficar longe de bebê de quatro meses por causa da Covid

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Enquanto o mundo tem flexibilizado cada vez mais os protocolos de prevenção da Covid por conta da queda no número de casos e de mortes, a China voltou a enfrentar lockdowns. Em Xangai, capital financeira chinesa, os 25 milhões de habitantes estão presos em suas casas.

 

Para sair de casa, as pessoas precisam de uma licença especial e as testagens ocorrem todo tempo. Quem está positivo é levado para centros de quarentena. Até pouco tempo, até mesmo crianças pequenas ou recém-nascidas eram separadas dos pais.

“Estamos todos nos recuperando da Covid, mas o centro de controle de doenças ligou e disse que ia nos tirar de casa. Meu filho de quatro meses ficará separado de mim. Meu filho é muito novo, por que estão fazendo isso?”, lamenta uma mãe chinesa em vídeo.

 

Com a repercussão negativa, por separar os pais dos filhos, o governo chinês aliviou as regras. A brasileira Raissa, que vive em Xangai com o marido e os três filhos, relata:

“Todos os pais se desesperaram. Eu tive vários amigos que falaram: ‘eu vou embora’. Eu estou beijando a boca das minhas filhas todo dia. Porque se elas tiverem alguma coisa, eu também vou ter. Agora se a criança ou filho menor de idade é testado positivo, um dos pais, mesmo negativo, pode acompanhar o filho para esses lugares”.

A vigilância também é intensa e as ordens chegam por drones, por megafone ou por um cachorro robô. Raissa conta como uma chinesa foi censurada ao ser filmada reclamando do governo.

“No condomínio de uma conhecida minha, a chinesa estava gritando alguma coisa, extravasando, e chegou um drone da polícia com alto-falante, falando pra ela se calar, para entrar dentro de casa. Se não ia entrar uma multa. A pessoa acata e obedece”, revela.

 

Com informações TV Globo 

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Da Redação

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