Mulher pobre é a que mais sofre ansiedade e depressão

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Estudos mostram que existe uma relação direta entre pobreza e saúde mental. E quando olhamos mais de perto, percebemos que as mulheres pobres — especialmente as mães — estão entre as mais afetadas por quadros de ansiedade e depressão.

Uma pesquisa realizada no Recife com 108 mulheres revelou que:
🔸 74% delas não tinham trabalho remunerado;
🔸 Quase 42% viviam com menos de ¼ do salário mínimo;
🔸 36% apresentavam sintomas significativos de depressão.

Mesmo aquelas com escolaridade considerada adequada continuavam sem acesso ao mercado de trabalho formal. Muitas passavam o dia em casa, sobrecarregadas com tarefas domésticas e os cuidados com os filhos — tudo isso sem autonomia financeira ou rede de apoio suficiente.

Essa sobrecarga, combinada com a insegurança econômica, a ausência de políticas públicas efetivas e a falta de acesso à saúde mental, forma o terreno perfeito para o adoecimento psíquico.

📉 A única variável com impacto estatístico direto na depressão das mulheres do estudo foi a renda per capita. Quanto menor o valor, maior o sofrimento mental.

✨ No Terabrigo, a gente sabe que saúde mental não pode ser um privilégio. Por isso, oferecemos psicoterapia de qualidade pelo valor que a pessoa pode pagar.

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Da Redação

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