Na tarde desta segunda-feira, 1, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, sofreu agressões verbais de uma passageira em uma aeronave que fez voo de São Luís a Brasília. Segundo informações da assessoria do ministro, ele não reagiu e a mulher foi contida pela segurança de Dino e depois advertida por um agente da Polícia Federal.
Dino estava aguardando a partida do avião e trabalhando, de cabeça baixa, quando a mulher entrou e disse que o “avião estava contaminando” e que “não respeitava esse tipo de gente”.
A passageira chegou a se dirigir ao assento em que estava Dino, mas foi contida por um segurança. Após isso, um agente da Polícia Federal conversou com o ministro e também com a mulher avisando que ela prestaria depoimento em Brasília após o pouso da aeronave.
Sobre o episódio, em nota da assessoria, Dino disse lamentar o ocorrido e que todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas.
A situação com o ministro ocorre um dia antes da data do início do julgamento de oito réus acusados de tentativa de golpe de estado que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Dino faz parte da primeira turma do STF, onde ocorrerá o julgamento.
Nota da assessoria de Flávio Dino
A assessoria informa que o Ministro Flávio Dino estava sentado e trabalhando, de cabeça baixa, aguardando a decolagem do voo São Luís – Brasília na tarde desta segunda-feira (1), quando uma mulher, aos gritos, embarcou e iniciou uma série de agressões contra o Ministro.
A passageira em questão gritava que “não respeita essa espécie de gente” e que o “avião estava contaminado”. A mulher tentou avançar em direção ao local de assento do ministro, sendo contida pela intervenção de um segurança, que se colocou entre ambos.
Ressalte-se que a passageira também gritava frases como “o Dino está aqui”, apontando para o ministro, em clara tentativa de incitar uma espécie de rebelião a bordo. A mulher somente cessou sua conduta após ser advertida pela Aeromoça Chefe de Cabine.
Um agente da Polícia Federal lotado no aeroporto de São Luís foi acionado e adentrou o avião, e informou à segurança do ministro que iria comunicar à superintendência de Brasília.
A assessoria do Ministro Flávio Dino lamenta o ocorrido e informa que todas as medidas cabíveis foram adotadas pelas autoridades competentes. Agressões físicas e verbais, ainda mais no interior de um avião, são inaceitáveis, inclusive por atrapalhar outros passageiros e colocar em risco a operação do próprio voo, que é um serviço essencial.
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