Raimundo Ribeiro da Silva, de 57 anos, foi assassinado nesta terça-feira (31) na aldeia Abraão, na Terra Indígena Arariboia, no município de Arame. Ele estava na caminhonete em que trabalhava voltando de um hospital com duas indígenas quando dois homens de moto se aproximaram e fizeram vários disparos. As mulheres fugiram.
Raimundo era casado com Marta Guajajara e motorista da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) há mais de 30 anos e bastante conhecido nas aldeias da Terra Arariboias.
É a terceira morte em terras indígenas este mês investigadas pela polícia. No último sábado (28), Valdemar Guajajara foi assassinado em Amarante e o laudo pericial confirmou que ele foi vítima de traumatismo craniano, que reforça a suspeita da polícia de espancamento. Cinco pessoas foram ouvidas ontem pelo delegado regional de Imperatriz, Alex Coelho, que está à frente do caso e já descarta a hipótese de que o crime esteja ligado a conflitos por terra ou direitos indígenas. José Inácio Guajajara também foi encontrado morto em Arame mas após a necropsia o IML de Imperatriz informou que não havia marcas de violência no corpo.
A Funai informou que ainda não foi possível identificar a motivação ou suspeitos do crime, mas já encaminhou o caso e informações para a apuração das autoridades competentes.
Imirante Imperatriz
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