Advogado de réus pela invasão aos prédios dos Três Poderes em 8 de janeiro, Luiz Felipe Pereira da Cunha, de 56 anos, foi encontrado morto na manhã desta segunda-feira (8/9). Em contato com a coluna, um parente informou que o advogado sofreu um mal súbito enquanto estava em casa.
O corpo foi localizado já sem vida. “Acreditamos que tenha sido um infarto. O corpo ainda vai para o IML (Instituto Médico Legal)”, disse o familiar.
Cunha era advogado da “patriota” Adalgiza Maria Dourado, de 65 anos. Em abril, acionou a Organização dos Estados Americanos (OEA) contra o ministro Alexandre de Moraes, alegando violações de direitos humanos contra a cliente, supostamente ocorridas dentro da penitenciária feminina da Colmeia, no Distrito Federal.
Em maio, após a denúncia apresentada à OEA, Adalgiza Dourado teve prisão domiciliar concedida por Moraes. Na decisão, o ministro destacou a idade da ré, condenada a 16 anos de prisão, além de problemas de saúde como ansiedade e colesterol alto.
O advogado também integrava a defesa do comunicador bolsonarista Oswaldo Eustáquio, que aguarda o resultado de um pedido de asilo político na Espanha.
Nota de pesar
A morte de Luiz Felipe Cunha foi lamentada pela Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF), que emitiu nota de pesar.
“As diretorias da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) e da Caixa de Assistência dos Advogados do Distrito Federal (CAADF) lamentam o falecimento do advogado Luiz Felipe Pereira da Cunha. Neste momento difícil e delicado, a OAB/DF e a CAADF se solidarizam e desejam força, coragem e muita união aos familiares e amigos”, disse a entidade.
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