Moraes suspende visitas a ‘kid’s preto’ após irmã ser flagrada com eletrônicos escondidos em caixa de panetone

Estimated read time 2 min read

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, suspendeu as visitas ao tenente-coronel Rodrigo Bezerra Azevedo, integrante do grupo de elite do Exército conhecido como “kids pretos”. Azevedo está preso sob suspeita de participação em um suposto plano de golpe de Estado e assassinato de autoridades. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (30) após uma tentativa de contrabando de equipamentos eletrônicos por parte da irmã de Azevedo.

De acordo com informações do Exército ao STF, a irmã de Azevedo visitou o tenente-coronel no Batalhão da Polícia do Exército de Brasília em 28 de dezembro. Ela levava uma caixa de panetone lacrada para entregar ao irmão. No entanto, ao passar pelo detector de metais, o alarme foi acionado. Militares abriram a caixa e encontraram um fone de ouvido, um cabo USB e um cartão de memória.

Após o incidente, a irmã de Azevedo assinou um termo de apreensão e foi impedida de visitar o tenente-coronel naquele dia. Em resposta, Moraes decidiu suspender todas as visitas a Azevedo.

Em novembro, a Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas no inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições presidenciais de 2022. Entre os indiciados estão os ex-ministros Augusto Heleno e Walter Braga Netto, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

Em dezembro, a Polícia Federal indiciou mais três pessoas pelo mesmo caso, incluindo Azevedo. Segundo a PF, na época dos fatos, o militar era major de Infantaria do Exército e servia no Comando de Operações Especiais. Ele é apontado como integrante do núcleo operacional do plano de assassinato de autoridades, incluindo o próprio Moraes.

Atualmente, o relatório da Polícia Federal sobre o suposto plano de golpe está na Procuradoria-Geral da República (PGR). O documento será analisado pelo Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos, ligado ao gabinete do procurador-geral da República, Paulo Gonet. O relatório foi enviado pelo ministro Alexandre de Moraes.

( Gazeta Brasil )

 

 

 

 

 

 

 

 

Relacionadas

Da Redação

+ There are no comments

Add yours

Deixe uma resposta