O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acompanhou de perto todo o rito que seria adotado pela Câmara dos Deputados em relação à deputada Carla Zambelli (PL-SP) e aguardava que o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), apenas formalizasse o cumprimento da decisão judicial.
Desde o trânsito em julgado da condenação de Zambelli, Moraes indicou a interlocutores que a palavra final caberia ao STF, não havendo espaço para votação em plenário, mas apenas para um ato administrativo declarando a perda do mandato.
Apesar disso, Motta informou ao STF que a cassação em plenário seria o cenário mais provável. Diante dessa avaliação, Moraes optou por agir com cautela, mantendo a “caneta pronta” para intervir se necessário, segundo fontes próximas. A estratégia buscava evitar novo embate com o Congresso, mas deixou claro que o Supremo faria valer sua decisão, conforme relatado pela jornalista Luísa Martins, da CNN Brasil, nesta sexta-feira (12).


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