
A missionária e manicure maranhense Eliene Amorim de Jesus, de 30 anos, foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 14 anos de prisão – sendo 12 anos e seis meses de reclusão e um ano e seis meses de detenção, além de cem dias-multa – por participação nos atos de 8 de janeiro de 2023.
O caso foi relatado pelo ministro Alexandre de Moraes, e seu voto foi acompanhado pelos ministros Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.
Eliene passou dois anos presa preventivamente, mas estava em prisão domiciliar desde abril. Com a condenação, a pena deve ser cumprida inicialmente em regime fechado, obrigando seu retorno a um presídio.
A defesa da maranhense argumentou que “não há provas que justifiquem sua prisão” e criticou o que considerou um tratamento desproporcional dado aos envolvidos nas manifestações. Eles afirmaram que vão buscar a revogação da prisão preventiva de Eliene e de outros manifestantes detidos.
Segundo membros da Assembleia de Deus, Eliene sonha em ser escritora e estava documentando os atos ocorridos na Praça Duque de Caxias, no João Paulo, em 2022. Em janeiro de 2023, viajou a Brasília para acompanhar os eventos da capital federal, com auxílio de amigos para chegar ao QG dos manifestantes.


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