
O corpo de Maria de Lourdes Freire Matos, cabo e saxofonista da banda do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas, foi encontrado carbonizado na tarde de sexta-feira (5) após um incêndio no quartel do Exército, no Distrito Federal.
Segundo as investigações, o soldado Kelvin Barros da Silva, também do regimento e namorado da vítima, confessou o crime. Ele relatou que os dois tiveram uma discussão no local onde funciona a banda do quartel. Durante o desentendimento, Maria de Lourdes teria sacado uma arma de fogo, e Silva a golpeou com uma faca no pescoço antes de incendiar o ambiente.
Após a confissão, o suspeito foi preso e levado ao Batalhão de Polícia do Exército de Brasília. Ele deve ser excluído das fileiras da Força e responderá pelos crimes de feminicídio, furto de arma, incêndio e fraude processual, com pena que pode chegar a 44 anos de prisão.
Os bombeiros afirmaram que o incêndio foi controlado rapidamente, e não há informações sobre outras vítimas ou feridos no quartel. O caso segue sendo investigado pelas autoridades competentes


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