
Mesmo após o início do cumprimento da pena definitiva, na última terça-feira (25), Jair Bolsonaro (PL) continua tendo acesso a benefícios garantidos por lei a todos os ex-presidentes da República. A legislação de 1986, regulamentada por decreto de 2008, assegura a cada ex-mandatário uma equipe formada por até oito assessores — incluindo quatro seguranças, dois auxiliares administrativos e dois motoristas — além de dois veículos oficiais.
Desde que deixou o Palácio do Planalto, em 2023, Bolsonaro já gerou R$ 4,71 milhões em despesas aos cofres públicos, segundo dados da Casa Civil. A estrutura inclui salários, diárias, passagens, telefonia, manutenção e outros custos operacionais.
O benefício continua valendo mesmo durante a prisão. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quando esteve detido em Curitiba, também manteve o direito. As despesas são classificadas pelo governo como “medidas de segurança”, reunindo todos os gastos destinados ao suporte pessoal de ex-chefes do Executivo.


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