Os médicos responsáveis pela saúde do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) emitiram, no fim da tarde deste domingo (23), um boletim confirmando que a combinação de medicamentos receitados por uma terceira médica levou o ex-presidente a “alucinações e confusão mental”. Segundo o documento, esse quadro pode ter motivado a tentativa de violação da tornozeleira eletrônica.
De acordo com o boletim, Bolsonaro relatou ter passado mal após usar o remédio Pregabalina, que, em interação com Clorpromazina e Gabapentina, medicamentos que utiliza para tratar crises de soluços, pode provocar alteração do estado mental, além de efeitos colaterais como desorientação e falta de coordenação.
A equipe médica reajustou a medicação, e Bolsonaro está “estável clinicamente”, tendo passado a noite sem intercorrências. O boletim é assinado pelos doutores Claudio Birolini e Leandro Echenique.

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