O Maranhão perdeu 129 228 moradores no período de 2017 a 2022, segundo o IBGE, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro, que teve saída de 165 360 pessoas. Em média, cerca de 70 maranhenses deixaram o estado a cada dia nesse intervalo, o que representa quase 2% da população total.
Enquanto o Maranhão amarga a segunda maior perda populacional no país, Santa Catarina registrou o maior ganho interno, com 354 300 novos habitantes atraídos por uma economia mais dinâmica e melhor oferta de serviços. Os dados evidenciam desequilíbrios regionais na distribuição de oportunidades.
Especialistas apontam escassez de empregos, infraestrutura precária e oferta limitada de saúde e educação como principais fatores que levam moradores a buscar melhores condições em outras unidades da Federação. As migrações seguem padrões históricos no estado.
A redução populacional contínua pode agravar a captação de investimentos e a manutenção de serviços públicos no Maranhão. O fenômeno reafirma desafios estruturais que colocam o estado em posição desfavorável frente a outros destinos internos.
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