O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou que o Bolsa Família terá reajustes que podem elevar o valor máximo pago por família para R$ 750 mensais, dependendo da composição familiar.
Como funciona o novo valor
O valor base do programa continua sendo R$ 600 por família. Há um adicional de R$ 150 por criança de até seis anos, dentro do Benefício Primeira Infância. Famílias com gestantes ou crianças e adolescentes entre 7 e 18 anos recebem um complemento de R$ 50 por integrante nessas condições. Com esses adicionais, algumas famílias podem alcançar o valor total de R$ 750 por mês.
Motivações e impactos
O governo afirma que o reajuste fortalece a proteção social das famílias mais vulneráveis, especialmente aquelas com crianças pequenas. A intenção é garantir mais segurança alimentar, incentivar a permanência na escola e reforçar o acompanhamento de saúde, como vacinação e pré-natal.
O aumento também tende a movimentar a economia de regiões mais pobres, especialmente no Norte e Nordeste, onde há grande concentração de beneficiários.
Integração com outras políticas
A gestão federal pretende ampliar a integração do Bolsa Família com outros programas sociais e aprimorar o Cadastro Único, garantindo que o benefício seja direcionado apenas a quem realmente tem direito.
Desafios à frente
Mesmo com o aumento, o governo enfrenta críticas após alterar regras que reduzem o período de transição para quem ultrapassa o limite de renda. O tempo para saída gradual do programa caiu de 24 para 12 meses, o que pode acelerar cortes no benefício para algumas famílias.

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