Não houve um resultado prático da conversa do governador Carlos Brandão (PSB) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ocorrida essa semana. Talvez o único foi mostrar que o gestor maranhense pode chegar ao petista ao contrário do que pregam os chamados governistas dinistas aqui no Maranhão.
Mas na conversa política, Brandão ouviu de Lula que o melhor para o grupo no estado é o governador concorrer ao Senado. “Isso facilitaria para todos”, teria dito Lula. O presidente, claro, disse que precisa de aliados no Senado e ele seria um nome importante no parlamento.
Mas a conversa não evoluiu para essa possibilidade ser factível no horizonte. Segundo fontes ouvidas pela coluna, Lula não deu garantias, não falou em acordos que pudesse abrir caminhos de novo para uma chapa compondo com Felipe Camarão (PT) concorrendo ao governo.
Diante disso, Carlos Brandão disse que não deve deixar o governo. E assim nada avançou.
Essa conversa de Brandão com Lula parece muito a de Felipe Camarão com Lula há alguns meses. Ao falar da crise, Camarão pediu ajuda ao presidente que somente prometeu conversar para deixar a base coesa.
Mas, pelo visto, o presidente Lula não se interessa pelos problemas em sua base aqui no Estado. Ele está se portando mais como um “conselheiro” para dá soluções para o conflito do que como um bombeiro chefe para apagar de uma vez o incêndio.
Há alguns meses, a possibilidade de Carlos Brandão ao governo foi levantada, mas somente em uma única situação: com Felipe Camarão deixando o mandato de vice-governador.
Desta forma, não haveria riscos de acordos com o petista não serem cumpridos se Camarão sentasse na cadeira do Palácio dos Leões.
Essa possibilidade foi negada de pronto pelo vice-governador. E assim o caminho se mantém sendo o para Brandão continuar no governo até 31 dezembro de 2026.
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